Boas Malta.
Ontem jogou-se em Guimarães um dos jogos mais esperados desta jornada. Um encontro, que a cada ano que passa, mais pessoas apaixona, já que o Braga não é o mesmo de há uns anos atrás, enquanto que o Vitória Sport Club é, para mim, dos clubes mais impressionantes na nossa liga.
Têm uns adeptos completamente crentes na sua equipa, de que não existe outro clube para apoiar, e os próprios adeptos ficam ofendidos quando lhes perguntam "Para além do Vitória, apoias quem?", isso não existe, já há muitos anos a esta parte.
Mas falando de ontem, tudo começou a ferver fora das 4 linhas, já que à chegada do autocarro do Braga, foram "recebidos" pelos adeptos do Vitória com arremesso de pedras e de tochas, que não só implicou o autocarro do Braga, como o próprio carro do presidente do clube, António Salvador. Até á bem pouco tempo, "haveria" um instigador para tudo isto, mas isso é assunto para outro texto...
Falando do jogo, desde cedo se percebeu que o Vitória, em casa queria mandar na partida, e mostrar ao Braga que não ficam amedrontados de defrontar o primeiro classificado. Há passagem dos 15 m, já Alexandre Guedes, o "herói" da final da taça da temporada passada, nessa altura pelo Aves, fez o primeiro tento. Pouco tempo tiveram para festejar o golo, já que o golo do empate não tardou por Claudemir, o médio brasileiro do Braga, a deixar tudo igual.
O jogo, continuou atrevido, interessante, com oportunidades para os dois lados, a demonstrar a vivacidade das equipas. O resultado acabou por não se desmontar durante todo o encontro, ficando assim os Guerreiros do Minho em primeiro lugar no campeonato, com mais um ponto que o segundo, Benfica.
Tudo ficaria feliz com este jogo, não fosse um infortúnio para o lado dos vimaranenses, pois um dos seus adeptos, durante a partida, acabou por falecer cm uma paragem respiratória. Ficando assim, o futebol português em luto, e por consequência mais triste. Ao menos, nestes momentos, todos os adeptos se unem em torno do futebol, já que quem faz o futebol somos nós adeptos, por muito que os jogadores e os treinadores queiram ser protagonistas, somos nós que os "fazem" jogar. E sim, temos o direito de cobrar, quando não vemos compromisso e paixão ao clube. Infelizmente para este adepto, tudo se desvaneceu, mas viu pela última vez o seu clube, a fazer de tudo para conquistar, tal como o conquistador do berço fez no passado, a vitória para os seus.
Todos nós, somos parte integrante do jogo, porque a paixão somos nós que a demonstramos a quem veste a nossa "pele".
Iremos ver-nos numa próxima,
A Secretaria do Donovan.
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